DEVANIR

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domingo, 18 de agosto de 2013

Fracasso escolar: um novo olhar à forma como o professor concebe sua função e suas estratégias do ensino de História nas escolas do Município de Sarandi


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
   CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA


















Fracasso escolar: um novo olhar à forma como o professor concebe sua função e suas estratégias do ensino de História nas escolas do Município de Sarandi



                                            

















Sarandi - Paraná
2009
DEVANIR VICENTIN - R.A. 091026006389;
MARCIA REGINA DE SOUZA - R.A. 091026012389.









Fracasso escolar:
um novo olhar à forma como o professor concebe sua função e suas estratégias do ensino de História nas escolas do Município de Sarandi

Trabalho apresentado ao Curso de História  da UAB -UEPG- Universidade Estadual de  Ponta Grossa, para a disciplina de: Oficina de História II – 2º semestre
Professora formadora: Joseli Daher Vieira

Tutora On-line : Célia Regina Daniel




                                                                                                             









Sarandi - Paraná
2009

Resumo: Este relatório de pesquisa tem por finalidade investigar algumas das possíveis facetas do “Fracasso escolar” numa perspectiva de um novo olhar, analisando a forma como o professor concebe sua função e suas estratégias no ensino de história nas escolas do Município de Sarandi. Sendo que, assim, foi possível avaliar como o professor de história se utiliza dos procedimentos didático-pedagógicos em sala de aula para se atingir a meta desejada na disciplina de História, além da reciprocidade dos alunos na referida disciplina. A coleta do material foi realizada por meio de questionários abertos aplicados ao corpo docente e discente atuantes no Colégio Estadual do Jardim Independência, de Sarandi-Paraná. Posteriormente, a partir das interpretações dos dados, reflexões e fundamentação teórica procurou-se verificar se havia um responsável ou vários responsáveis pela problemática referente ao “fracasso escolar”, principalmente, do Município de Sarandi. Desse modo, no contexto da educação pública, esta pesquisa nos ajudou a perceber os aspectos da vida escolar que necessitam ser problematizados e demandam o envolvimento de toda comunidade educacional na produção de um ambiente propício ao aprendizado e a uma convivência democrática e cidadã.

Palavras-chave: Fracasso escolar; ensino-aprendizagem; história.


SUMÁRIO



Introdução ........................................................................................................
05
1. Revisão da literatura ....................................................................................
06
2. Problemática ................................................................................................
09
3. Justificativa ..................................................................................................
11
4. Objetivos ......................................................................................................
13
 4.1 Geral .........................................................................................................
13
 4.2 Específicos ...............................................................................................
13
5. Metodologia .................................................................................................
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6. Interpretação dos dados ..............................................................................
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 6.1 Das entrevistas com as professoras .........................................................
15
 6.2 Das entrevistas com os alunos .................................................................
17
 6.3 Resultado das análises .............................................................................
18
 Considerações finais ......................................................................................
20
 Referências .....................................................................................................
22
Anexo I
Entrevistas feitas com os professores .............................................................

24
Anexo II
Entrevistas feitas com os alunos .....................................................................

32


INTRODUÇÃO


O presente relatório tem por finalidade apresentar a importância da produção de pesquisas, durante a formação acadêmica em história, referindo sob o âmbito a educação formal.
Assim, com o intuito de adquirir conhecimento acadêmico, foi investigada a forma como o professor concebe sua função de mediador, em especifico, da disciplina de história, além disso, verificou-se, também, a reciprocidade dos alunos referente à mesma e ao professor.
O tema Fracasso escolar: um novo olhar à forma como o professor concebe sua função e suas estratégias do ensino de História nas escolas do Município de Sarandi foi estabelecido em conjunto com os outros participantes do curso Licenciatura em História da UEPG, através da disciplina de Oficina de História II, cujo um dos objetivos é a formação do professores-pesquisadores, reflexivos e suas práticas em sala de aula.
Partimos do princípio de que o ensino da disciplina de história foi historicamente construído e hoje, os valores que predominam na sociedade são aqueles que perseguem a capitalização, assim temos, segundo o senso comum, que há o ensino propagado em apenas como um bem de consumo para se consegui um status social desejado.
A partir dessas considerações procurou-se realizar um estudo sobre a problemática referente ao “fracasso escolar”, verificando quais concepções que professores e alunos tem referente ao mesmo. Nesse sentido, este relatório se justifica, primeiramente, por estar voltado para uma modalidade de ensino tão importante socialmente e ainda por tentar identificar qual seria a melhor maneira de o professor conceber sua função de mediador.
Assim, este relatório de pesquisa terá inicio com uma revisão da literatura que trata de temas voltados ao “fracasso escolar”, de modo que subsidiaram nossos estudos. A seguir o relatório constará com tópicos e sub-tópicos para melhor explanação do trabalho, seguido de considerações finais, referências bibliográficas e, em anexo, as entrevistas realizadas com os professores e com os alunos do Colégio Estadual do Jardim Independência, Ensino Fundamental e Médio, localizado na Rua Duque de Caxias, 1410, Jardim Independência, Sarandi-Pr.
1. REVISÃO DE LITERATURA


Nos últimos tempos, inúmeras pesquisas foram realizadas no que diz respeito à educação, mais precisamente, sobre os aspectos referentes ao “fracasso escolar”. Diante disso, surgiram diversos debates a fim de tentar descobrir, exatamente, o que tem levado o corpo docente e discente a não superar os problemas relacionados ao ensino-aprendizagem . Isso tem levado pesquisadores da área a ir em busca de novas reflexões sobre o tema que tem afetado milhões de brasileiros, pois:

Perceber o fracasso escolar como uma simples falta de condição do aluno em adquirir conhecimentos, é livrar-se de responsabilidades que cabem a toda a sociedade, é aceitar que existem pessoas melhores, que a diferença é pretexto para encobrir fracassados. A escola não pode apresentar-se como mais uma instituição que contribui para exclusão social. O que se percebe é que apesar dos esforços e pesquisas que tentam elencar subsídios que proporcionem uma pratica pedagógica menos excludente, a escola ainda age de uma forma seletiva e classificatória, privilegiando alunos oriundos de classes sociais mais favorecidas. (GOTTARDO, 2006: p. 53)

Pensando nisso e, diante da realidade que se encontra a educação no Brasil, acreditamos que o campo de políticas públicas educacionais e governamentais tem muito haver com o fracasso escolar, já que:

No campo da política educacional, as pautas governamentais têm um peso muito significativo. Suas propostas e ideologias chegam à Instituição Escola com fortes traços de obrigatoriedade de efetivação. Essa relação de transmissão de valores e políticas por parte da Escola se caracteriza pelo fato desta Instituição ser considerada a “formadora” da população. (PRADA[1], s/d: s/p.)

Além disso, as duas figuras importantes referentes à questão são os alunos e os professores, pois os primeiros não são ouvidos e os segundos nem sempre. Diante disso, os projetos pedagógicos tendem a ficar em segundo plano, colaborando para enfraquecimento do ensino/aprendizagem e, com isso, tendem em chegar à escola com certa obrigatoriedade retirando a autonomia do professor. Assim, é possível afirmarmos que:

a educação tem sido utilizada, quase sempre, para o fortalecimento de valores e para o alcance de objetivos que não condizem, plenamente, com os ideais de liberdade e de igualdade entre os homens. De acordo com Brandão (1991), a educação foi aos poucos sendo associada a algum tipo de interesse político, por meio do qual se estabeleceu uma relação entre o saber e o poder daquele que sabe. Dessa maneira, a escola estaria a serviço das intenções de reprodução, de manutenção e legitimação do poder das classes dominantes sobre as classes dominadas mais do que empenhada em libertar o homem da ignorância e da submissão imposta por seus opressores. (DIEB, 2007: p. 12)

Nesse sentido, constatamos que não existe apenas um “culpado” para os problemas relacionados ao “fracasso escolar” e, sim que exista um conjunto de fatores que constitui as partes das peças desse complexo tema ligado ao sistema social, governamental e cultural, já que:

A não-aprendizagem, por sua vez, não é o resultado oposto do aprender, mas, em cada caso, uma resposta pessoal ativa em face de um quadro de descompensação. (...) A escamoteação de parte da realidade, iniciada pela transgressão de regras (esfera comportamental) e, posteriormente, estendida para as esferas cognitiva e social, representam cumulativas modalidades de rejeição à escola, um processo ativo de autodefesa. Na prática, isso aparece na figura de um aluno que esquece a lição, boicota a aula pela indisciplina, desafia regras, não aprende e deixa de ter vínculos afetivos com colegas e professores. (COLELLO, 2001: s.p.)

            Ainda com relação aos problemas relacionado ao dito “fracasso escolar” e aos responsáveis pelo mesmo, a referida autora sustenta que:

Sob a ótica dos princípios educacionais nacionalmente assumidos, o projeto educacional e a concretização da reforma curricular pressupõem uma política de capacitação docente diferenciada, uma verdadeira mudança de mentalidade para que os argumentos pedagógicos não permaneçam na esfera do discurso. Tanto no que diz respeito aos paradigmas do ensino como no que tange aos meios e metas do ensino, o que está em jogo na formação de professores é o desafio de substituir a “lógica do saber muito” pela possibilidade de se lidar critica e significativamente com o conhecimento, tendo em vista objetivos que certamente superam o aprendizado de conteúdos para alcançar o desenvolvimento das capacidades mentais e a autonomia de julgamento (Colello, 1999). A revisão das raízes academicistas da escola depende, segundo Coll (1999), de uma verdadeira revolução conceitual e metodológica capaz de integrar educação e ensino, desenvolvimento e aprendizagem. (COLELLO, 2001: s.p.)

Além disso, e em decorrência do exposto, podemos dizer que, no Brasil, a educação tem sido pauta de inúmeras discussões a respeito da qualidade, métodos e resultados do ensino em sala de aula, já que, consequêntemente:

Operando a partir de parâmetros elitistas, etnocêntricos e didaticamente inflexíveis, a prática pedagógica leva ao fracasso porque não está preparada para lidar com a pluralidade de contextos. Em síntese, muitas escolas “não falam a mesma língua” de seus alunos. O produto desse “diálogo de mudos e surdos”, são os mecanismos de seleção e exclusão, frente aos quais muitos alunos reagem ativamente, mesmo que sob a forma da “inteligência contra si mesmo”. (COLELLO, 2001: s.p.)

Em decorrência disso, faz-se necessário aperfeiçoar as escolas ditas menos eficazes para minimizar essa distancia entre a pluralidade de contextos. Para tanto, conforme ressalta Van Velsen (s/d: p. 01), isso “implica em identificar as medidas a serem tomadas, dentro das escolas e fora delas, para que sua prática passe realmente a promover o sucesso de todos”.
Nesse sentido, pretendemos mostrar, em seguida, partes da concepção que os dois atores principais do âmbito escolar, os professores e os alunos, têm em relação ao ambiente escolar e ao ensino-aprendizagem, neste caso da disciplina de História, e que medidas, para ambos, são possíveis de serem tomadas para revertemos a situação referente ao fracasso escolar.

2. PROBLEMÁTICA


O desenvolvimento deste trabalho se deu por meio da proposta da disciplina Oficina II, do Curso de história da UEPG, onde, por meio das análises das dificuldades levantadas por meio das entrevistas (em anexo I) realizadas com três professoras da rede pública ensina, obtivemos vários apontamentos, de ambas, que exprimiam certo descontentamento referente ao ensino-aprendizagem e da escola em sua totalidade.
Desse modo, com o intuito de adquirir conhecimento acadêmico, foi investigado, nesta proposta de pesquisa, a forma como o professor concebe sua função de mediador e suas estratégias de ensino, em específico da disciplina de história, devido ao fato de que, a partir das respostas dadas, nos levantou questões referentes ao ‘por que’ do tão reclamado desinteresse e comportamento dos alunos diante do conteúdo e, consequêntemente, do fracasso da aprendizagem escolar pelos mesmos, já que “É preciso distinguir aquilo que é próprio da criança, em termos de dificuldades, daquilo que ela reflete em termos do sistema em que se insere” (MEIRA, 2002: s/p.).
Por essa perspectiva, investigado a quem cabe a “culpa” referente ao dito fracasso escolar. Ou mesmo entender como o professor de história concebe sua função e estratégias para atingir seus pressupostos teóricos e metodológicos de conteúdo e ensino, levando em conta a visão deste referente à vida social, produtividade em sala de aula e o relacionamento entre ambos: professor/aluno, já que, segundo Theobald (2007: p. 02), cabe ao professor servir-se de sua experiência para lidar com os alunos em sala de aula, devido ao fato de que:

(...) a categoria da experiência, entendida como processo em que, homens e mulheres, nomeadamente professores (as), procuram agir como sujeitos em suas relações produtivas, afetivas, culturais e axiológicas. Essa experiência provoca e alimenta a reflexão, provoca mudanças conceituais, cria condições para a oxigenação do racionalizado, por meio da realimentação da produção do conhecimento, num diálogo entre razão e realidade. (THOMPSON: 1981 apud THEOBALD: 2007).

Em decorrência do exposto, partimos do princípio de que o ensino da disciplina de história foi historicamente construído e hoje, os valores que predominam na sociedade são aqueles que perseguem a capitalização, assim temos, segundo o senso comum, que há o ensino propagado apenas como um bem de consumo para se conseguir um status social desejado.


3. JUSTIFICATIVA


O desenvolvimento dessa temática possibilitou-nos o conhecimento enquanto acadêmicos do Curso de História, diante da realidade da educação no Brasil, perceber um grande desinteresse, por parte dos alunos, na sua grande maioria, e que isso requer novas medidas para se atingir êxito no processo de aprendizagem, apontados por meio das falas das professoras de História atuantes no ensino fundamental e médio e dos próprios alunos.  
Diante disso, uma das justificativas que orienta esta iniciativa é o tema, referente à educação, estar voltado para um assunto tão polêmico historicamente no âmbito das instituições, ou seja, não só na realidade dos sarandienses, mas também de toda a população brasileira, como nos afirma Gottardo[2] (2006: p. 52):

No Brasil o ensino elitizado é histórico, o que traz diferenças quanto ao nível de escolaridade entre as crianças. Nessa sociedade hierarquizada que sobreviveu até o final do século XIX e início do século XX, o analfabetismo não era visto como uma deficiência. Mesmo os sem instrução tinham acesso a ofícios que permitiam a eles e suas famílias sobreviverem, tinham seu lugar na sociedade, e seu pouco provento não os excluía. A pressão da sociedade serve como agente cristalizador dos distúrbios que ocorrem na história de cada um, pois o fato de pertencer a uma classe social pode determinar o limite do curso escolar.

Nesse sentido, procurou-se por meio desta investigação, encontrar resposta às perguntas que se originam com relação ao “fracasso escolar” na cidade de Sarandi, devido ao fato de o assunto pertencer não apenas ao âmbito educacional, mas também da economia, da política e da cultura, esferas intimamente ligadas para com a implantação e/ou transformação educacional no país, já que:

(...) é apontada a necessidade de o professor conhecer as situações e os problemas que originaram os conhecimentos, suas transformações na história, para que possa visualizar situações e problemas da atualidade nos quais o aluno veja sentido em relação ao conteúdo e provoquem nele o desejo de aprender. (HENGEMÜHLE, 2007: p.11)

Em decorrência do exposto, acreditamos que: “a escola deve ser vista como um lugar onde o professor está se esforçando para ensinar uma série de coisas a seus alunos e estes, por sua vez, estão tentando aprendê-las” (DIEB, 2008: p. 12) e, também, entendemos que:

(...) o sujeito tem representações do saber e, portanto, ele é sua relação com o saber. Utiliza-se de conceitos da psicologia e da sociologia para afirmar que não existe “o fracasso escolar” e, sim, alunos em situações de fracasso, ou seja, alunos que não aprendem o que supostamente os docentes e os currículos propõem. (GOMES; MARQUEIN[3], 2006: p. 101)

Para finalizar, justificou-se ainda, por ter sido muito importante para que refletíssemos sobre qual seria a melhor maneira de o professor conceber sua função de mediador e suas estratégias de ensino para ministrar em sala de aula.


4. OBJETIVOS

4.1 Geral
O objetivo foi analisar a temática com intuito de identificar como o professor constrói e concebe sua função de mediador e suas estratégias de ensino para ministrar as aulas da disciplina de História.


4.2 Específicos


•          Conhecer qual a consideração que o professor tem em relação à sua função de mediador do conhecimento;
•          Entender, por meio da perspectiva histórica, as estratégias didático-pedagógicas utilizadas pelo professor, com relação à disciplina de História;
•          Averiguar o panorama do contexto sócio-cultural da localidade a que o professor está engajado, dando breve atenção à relação que ele faz entre seus alunos e à localidade em questão para o preparo das aulas.


5. METODOLOGIA


O trabalho foi desenvolvido por meio de métodos de pesquisa que envolveu a utilização de fontes primárias e documentais para subsidiar nosso trabalho, estas disponibilizadas na internet. Já as fontes orais foram realizadas por meio de entrevistas que constaram com questões abertas (em anexo I e II), sendo que foi necessária a aplicação de dois questionários com seis perguntas cada entrevistado, num total de doze. Entre os questionários, seis questões foram destinadas aos professores e as outras seis aos alunos, ambos da rede pública, totalizando dez participantes, dentre estes, foram três professoras da rede pública e sete alunos pertencentes a diferentes séries.
De inicio, seriam gravados os depoimentos e, em seguida, transcritos, entretanto, os depoentes optaram por redigir as respostas. Nesse sentido, a forma escolhida pelos depoentes foi aceita por nós, de modo que, mesmo assim, foi possível privilegiar a autenticidade do depoimento e, também, obter um melhor aproveitamento dos resultados das análises.
Com os dados em mãos, primeiramente, passamos a analisar uma a uma as respostas das professoras, em seguida, uma a uma as respostas dos alunos, das quais foi possível retirarmos alguns pontos de vista referente à problemática em questão. Posteriormente, passamos a analisar os pontos de vista dos depoentes, professoras e alunos, e confrontá-los, de modo que pudéssemos chegar a algumas considerações acerca da problemática referente ao fracasso escolar, dos procedimentos didático-pedagógicos utilizados por estes professores e a reciprocidade dos alunos pela disciplina de História.
            Dessa forma, tendo as perspectivas dos autores mencionadas ao longo do deste trabalho como subsídio aos nossos estudos, segue as análises, juntamente com as interpretações, das entrevistas realizadas com seis alunos e três professoras do Colégio Estadual do Jardim Independência, do Município de Sarandi, noroeste do Estado do Paraná, para, assim, contrapormos as opiniões de ambos os entrevistados e chegarmos, se é que seja possível, a um consenso de quem possa ser o verdadeiro responsável pelo insucesso escolar.


6. INTERPRETAÇÃO DE DADOS


O projeto inicial possibilitou-nos perceber o quanto os professores estão desmotivados com a educação nos dias de hoje. No seminário do Curso de História da UEPG com as professoras e tutoras on-line Ana Lygia Czap, Célia Regina Daniel e mais dois professores convidado e atuante, na disciplina de história, nas escolas Estatuais do Município de Sarandi: Professor Michel[4] e professora Roseli Cristina[5], eles permitiram-nos que refletíssemos mais ainda sobre o que é o “fracasso escolar” e como driblá-lo. Já com nossas pesquisas de campo, por meio das entrevistas aplicadas com os professores (anexo I) e com os alunos (anexo II), pudemos obter os seguintes dados abaixo separados para melhor explanação da interpretação.



6.1 Das entrevistas com as professoras


Primeiramente, levantamos a questão sobre a participação dos alunos nas aulas da disciplina de história para podermos entender como é a reciprocidade, em sala de aula, dos alunos e professores. Diante das respostas pudemos perceber que a aula de história não é agradável aos alunos, devido ao fato de que a grande parte dos alunos não tem a participação esperada pelos docentes e isso tem impossibilitado debates, compreensão e a própria construção de novos conhecimentos. Assim, segundo Vasconcelos (s/d: p. 229) “(...) a disciplina é apenas um aspecto do processo de educação escolar, que por sua vez também é extremamente complexo e exigente, uma vez que se trata de participar da formação, ou mesmo tempo, de trinta, quarenta ou mais sujeitos”.
Com relação à falta de recursos disponíveis na escola, este fato, também, tem sido uma grande barreira para efetivar a educação pública, pois “não cabe ao corpo docente buscar recursos e atitudes que visão melhorar a qualidade do ensino/aprendizagem”. Entretanto, de acordo com Van Velsen (s/d: p. 02) “é necessário fornecer aos estudantes oportunidades concretas de aprendizagem: materiais de estudos e livros atraentes e convidativos” e, para isso, Mioch (s/d: p. 25) diz que “o professor tem muita autonomia, sim”.
Seguindo a entrevista, foi analisada a terceira questão e percebemos que a relação existente entre os conhecimentos que são mediados para os alunos e o cotidiano destes, é importante, devido ao fato de que esta relação pode possibilitar o exercício efetivo da cidadania. No entanto, foi possível percebermos, ao mesmo tempo, que isso não acontece, pois, segundo as professoras, há dificuldades em fazer os alunos compreenderem essa relação existente entre os conhecimentos que lhes são mediados, pela disciplina de História, e o seu cotidiano.
Em quarto lugar, entendemos que o conhecimento prévio do aluno o ajuda a tornar mais fácil a assimilação, construção e sedimentação dos conhecimentos. Entretanto, foi possível perceber, nas falas das professoras, que não há, por parte do aluno, conhecimentos prévios a respeito da História e, diante disso, torna-se difícil a assimilação e retenção das informações que lhes são mediadas.
Na quinta questão, obtivemos respostas que nos levaram à compreensão de que a maioria dos professores deste colégio, e também grande parte das escolas públicas, seguem um sistema de ensino/aprendizagem tradicional, por mais que tentaram deixar em explícito a forma que preparam os conteúdos para as aulas da disciplina de história. No entanto, no final de suas falas deu-nos a impressão que os conteúdos ministrados partem, para não dizer somente, dos livros didáticos, seguindo a postura daquele professor que sempre é criticado, ou seja: “Giz, quadro e saliva” (Prof. Maria Amélia, anexo I), somente as ferramentas que tornam a aula de história desinteressante e cansativa aos alunos.
Por fim, na análise da sexta e última resposta foi possível observar que a aula de história é fundamental para o crescimento intelectual do aluno enquanto cidadão e, isso, também pôde ser percebido nas falas das professoras. Porém, diante das respostas, foi possível perceber que a aula de história com estas considerações ficou à berlinda, devido ao fato de que as professoras se contradisseram em algumas de suas respostas com relação aos procedimentos didático-pedagógicos e, quiçá das próprias formas de se ensinar o conteúdo. Assim, recorremos novamente ao autor Van Velsen (s/d: p. 02), pois “a eficácia (...) depende, em muito, dos materiais diversificados que o professor utiliza, da maneira como é feita a avaliação, do modo como é oferecido o feedback e da forma como as informações suplementares são apresentadas”.



6.2 Das entrevistas com os alunos


Com relação às análises das respostas dos alunos, percebemos que:
Referente à atuação do professor e a importância dessa atuação, existiu divergência entre as resposta dos alunos entrevistados, pois, de um lado, os alunos fizeram referência ao educador da disciplina de história como sendo um bom/ótimo profissional e, de outro, os alunos mencionaram, em suas respostas, que o professor de história tem uma atuação “fraca”, incrementa e não tem domínio do conteúdo. Diante disso, fica claro, segundo Van Velsen (s/d: p. 02), que “o fator mais importante é o próprio professor, (...) Ele pode exercer grande influência”.
A maioria dos discentes entrevistados respondeu que a contribuição do aluno, no que diz respeito às atitudes/comportamentos para melhorar a qualidade da aprendizagem, é que os educandos devem extrair o máximo dos conhecimentos do professor por meio de perguntas e debates em sala de aula e, também, cumprir com seus deveres como alunos. Em contrapartida, uma minoria, refere-se que o comportamento do aluno depende do professor, pois existem professores que se compartam igualmente aos alunos.
No que diz respeito à relação entre conhecimentos adquiridos da história e o cotidiano, as respostas dos alunos entrevistados se completam, pois, conforme a análise pode-se observar nas respostas que a visão deles é de que a História, em sua totalidade, propicia a reflexão do passado e possibilita a construção da identidade do indivíduo como cidadão. Isso nos mostra que os alunos têm consciência da importância da disciplina de História para a realidade de suas vidas, sendo que o assunto mais mencionado nesta resposta foi o da área da política.
Outro ponto que pôde ser observado por nós, com relação à consciência dos alunos, foi de que eles sabem que seus conhecimentos prévios os podem ajudar a compreender mais as aulas da disciplina de história, pois as lembranças fazem com que os mesmos reflitam e assimilem os fatos ajudando-os a entenderem melhor o conteúdo mediado pelos professores em sala de aula.
Os alunos entrevistados divergem suas opiniões, pois parte acredita que o conteúdo é muito bem preparado, enquanto outros acham que o professor não tem tempo hábil para uma preparação completa ou ao menos prepara o conteúdo. Nesse sentido, na opinião dos discentes entrevistados, os professores de história, deveriam estar mais preparados e, também, utilizar-se mais dos recursos disponíveis na escola, por mínimos que sejam, para que assim as aulas não sejam as “mesmices” de sempre.
Por fim, foi perguntado aos alunos até que ponto eles consideram a aula de História importante para seu crescimento intelectual como aluno e cidadão. De modo geral, eles acreditam que sejam para entender, e futuramente poderem usufruir, seus deveres e direitos políticos e sociais como cidadãos, diante do sistema político social existente e, além disso, para compreenderem o passado e suas transformações, para não acarretar em erros futuros.
Assim, diante do analisado, ressaltaremos as palavras de Vasconcelos (s/d: p. 245) afirmando que “muitos problemas de indisciplina têm origem na questão do desrespeito. Com freqüência, a indisciplina é uma manifestação de coeficientes de poder não adequadamente equacionadas”.



6.3 Resultados das análises


Diante das análises apresentas, nesta pesquisa, não temos condições de apresentar um único responsável pelo “fracasso escolar”, uma vez que a questão referente a esta problemática é ampla e abarcam vários responsáveis, cada qual com sua parcela de culpas, sendo que percebemos, na verdade, que há é “um jogo onde ora se culpa a criança, ora a família, ora uma determinada classe social, ora todo um sistema econômico, político e social”. (MEIRA, 2002: s/p.).
Entretanto, não podemos considerar o problema do “fracasso escolar” somente pela perspectiva mencionada acima, mas somada a outros fatores como: “escolar a própria instituição educativa que muitas vezes não leva em consideração a visão de mundo do aprendente”. (MEIRA, 2002: s/p.).
            Assim, podemos dizer que a pesquisa nos possibilitou uma alternativa coerente de identificar e compreender a pluralidade da realidade escolar, por meio das falas e atitudes dos depoentes, isto é, das professoras e dos alunos. Nesse sentido, deu-nos a impressão de que cada qual, professoras e alunos, quiseram defender sua posição enquanto atores deste “palco”, ou seja, “os alunos, cada vez mais, querendo saber por que as coisas são como são, e os professores não tendo respostas ou práticas pedagógicas que atendam a essas indagações”. (HENGEMÜHLE, 2007: p. 19)


Considerações finais


            A pesquisa, de modo geral, atingiu nossos objetivos propostos no projeto, já que nos proporcionou identificar e conhecer as considerações que tanto o professor quanto os alunos têm em relação à disciplina de história, além da função de mediador desta. Sendo que houve um consenso referente à relevância do ensino de História, tanto para os professores quanto para os alunos entrevistados.
Outro ponto que foi possível constatar diz respeito à reciprocidade dos alunos para com a disciplina e às formas como as professoras atuam em sala de aula. Neste ponto, também, houve um consenso de ambos os entrevistados, já que os professores exprimiram certo descontentamento referente ao comportamento dos alunos em sala de aula, ao ensino/aprendizagem escolar e da escola em sua totalidade e, os alunos, por sua vez, confirmaram o mesmo descontentamento diante desta realidade.
Em decorrência disso, obtivemos um conhecimento de que não há somente um responsável pela problemática referente ao fracasso escolar, mas sim todo um sistema econômico, político e social, do qual fazem parte os alunos, as famílias, os professores, entre outros.
Com relação à produtividade dos alunos em sala de aula e o relacionamento entre professor e aluno, observamos divergência de opiniões, pois, grosso modo, os professores reclamam dos alunos em sala de aula e estes reclamam da forma como os professores atuam. Neste ponto, recorro às palavras de Theobald[6] (2007: p. 02), cabe ao professor servir-se de sua experiência para lidar com os alunos em sala de aula, devido ao fato de que:

(...) a categoria da experiência, entendida como processo em que, homens e mulheres, nomeadamente professores (as), procuram agir como sujeitos em suas relações produtivas, afetivas, culturais e axiológicas. Essa experiência provoca e alimenta a reflexão, provoca mudanças conceituais, cria condições para a oxigenação do racionalizado, por meio da realimentação da produção do conhecimento, num diálogo entre razão e realidade. (THOMPSON: 1981 apud THEOBALD: 2007).

Por fim, a sensibilidade adquirida por meio desta pesquisa nos revelou que, mesmo com todos os problemas apresentados, é possível um ensino de qualidade, desde que ajam mudanças em todos os âmbitos da escola e da prática escolar, inclusive, dos seus personagens, ou seja, que essa mudança aconteça primeiramente em nível das políticas Federais, em seguida, para as políticas Estaduais, por conseguinte, as políticas Municipais. Em outras palavras, recorreremos às palavras de Souza (2006: p. 490)

A melhoria da qualidade do ensino poderia ser impulsionada por pesquisas que informassem a elaboração de políticas educacionais mais abrangentes, cujas medidas possibilitassem o encaminhamento de ações capazes de envolver os diversos aspectos (...): condições concretas de trabalho nas escolas, relações interpessoais entre os vários agentes escolares, cultura escolar e cultura docente, administração do sistema escolar e formação do educador, para mencionar alguns dos centrais.


Referências


COLELLO, Silvia M. Gasparian. A formação de professores na perspectiva do fracasso escolar. Disponível em Acesso em 06-09-2009 às 16:26

CRUZ, Silvia Helena Vieira. Representação de escola e trajetória escolar. Disponível em Acesso em 06-09-2009 às 16:00

DIEB, Messias (org.) Relações e saberes na escola : os sentidos do aprender e do ensinar. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008. (Coleção Leitura, Escrita e Oralidade)

GOMES, Adriana Aparecida Molina; MARQUESIN, Denise F. Bagne. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Disponível em Acesso em 19/09/2009 às 10h:03m

GOTTARDO, Edelar Carlos. Fracasso escolar: família x escola. Disponível em Acesso em 21/09/2009 às 11h:13mn.

HENGEMÜHLE, A. Formação de professores. Petrópolis: Vozes, 2007.

MEIRA, Michelle de Castro. Fracasso escolar: de quem é a culpa? Disponível em Acesso em 06-09-2009 às 16h:39mn.

MIOCH, R. Quando o ambiente de trabalho prejudica o desenvolvimento profissional do professor. Disponivel em:  Acesso em 12-11-2009 às 09h:52mn.

PRADA, Lenir Rosa André. Educação contemporânea: ato político ou economico? Disponível em Acesso em 06-09-2009 às 17h:04mn.

SOUZA, D. T. R. Fomação continuada de professores e fracasso escolar: problematizando o argumento da incompetência. In Revista Educação e pesquisa, setembro-dezembro, año/vol. 32, número 003. Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil (pp.477-492). Disponivel em Acesso em 12-11-2009 às 11h:35mn.

THEOBALD, Henrique Rodolfo. Experiência de professores com a investigação em Educação Histórica. In: Associação Nacional de História – ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – 2007. Disponível em Acesso em 19/09/2009 às 11h:08mn.
VAN VELSEN, Boudewijn A. M.. Pequenos passos rumo ao êxito para todos. Disponível em: Acesso em: 11-11-2009 às 10h:07mn.

VASCONCELLOS, C. dos S. Os Desafios da Indisciplina em Sala de Aula e na Escola. Disponível em: Acesso em 11-11-2009 às 09h:52mn.
















ANEXO I:
Entrevistas feitas com os professores
















UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

DISCIPLINA OFICINA DE HISTÓRIA II
Orientadoras:
Professora formadora: Joseli Daher Vieira;
Tutora On-line : Célia Regina Daniel
.

Questionário aplicado com a primeira professora: Professora M. A. da rede pública de ensino, atuante no Colégio Estadual do Jardim Independência Ensino Fundamental e Médio, localizado na Rua Duque de Caxias, 1410, Jardim Independência, Sarandi-Pr.,

01)      Como você avalia a participação do aluno no dia-a-dia da disciplina de História? E qual a importância dessa participação para a aprendizagem do aluno?
A participação é muito pequena, a maioria dos alunos se interessam pouco, quando estamos explicando poucos prestam atenção. Uma matéria teórica e que aborda assuntos tão antigos, mas que parecem tão atuais, com a participação da turma poderia haver debates, deixando a aula mais dinâmica.

02)      Na sua opinião, quais atitudes o professor deveria tomar, em sala de aula, para melhorar a qualidade de aprendizagem do estudante?
Sinceramente nessa escola atual, não sei dizer o que poderia fazer com que os alunos possa se interessar mais e consequentemente aprender. Hoje os jovens só se interessam pelo hoje parece não existir o amanhã. Concorremos com coisas mais interessantes que uma pessoa falando na frente deles de coisas que aconteceram no passado e que eles achem estar tão fora da realidade deles.

03)      Na sua opinião, onde há relação entre os conhecimentos que são mediados para o aluno, por meio da disciplina de História, e o cotidiano deste aluno enquanto cidadão?
Há uma relação enorme, mas há dificuldades em fazê-los entender que esse conhecimento na construção das sociedades vai fazê-lo se tornar um cidadão crítico e apto para lutar por uma sociedade melhor onde o mesmo esta inserido.

04)      Na sua opinião, em que medida os conhecimentos prévios do aluno, a respeito da História, influenciam e/ou contribuem à aula na construção de novas aprendizagens e/ou sedimentação dos conhecimentos já existentes?
Essa geração mesmo com tantos meios para chegar ao conhecimento parece que não conseguem assimilar e reter esses conhecimentos, toda sondagem que fazemos em sala sobre conhecimento prévio de qualquer assunto, seja do passado ou atual, poucos conseguem colocar alguma coisa que seja de conhecimento do assunto tratado.

05)      De acordo com sua concepção de ensino, como se dá a preparação dos conteúdos às aulas de ensino de História? E, ainda, como você avalia sua metodologia e recursos disponíveis, na disciplina de História, para obter êxito em sala de aula para o processo de aprendizagem dos alunos?
Em minha concepção o erro começa na graduação onde nos passam uma visão de escola e chegamos em sala cheios de sonhos de como ensinar e nos deparamos com uma realidade totalmente diferente, onde na maioria das vezes não podemos nem falar, se falamos não nos ouvem. Para essa geração que encontramos na escola hoje acho difícil que qualquer metodologia possam lhes interessar, os jovens tem a escola hoje como um local aonde eles vão encontrar os amigos, namorar, fazer piadinhas etc... e que a sala de aula (a aula seja de que matéria for é chata) mas ainda não consegui descobri que falou para eles que a escola tem que ser legal, pois a escola não é lugar de lazer, mas sim um local de aprendizado, podendo até ter momentos de descontração,  mas não o  tempo todo como querem.
Quanto ao conteúdo, acho que a 5ª ver história antiga é muito complicado para as mesmas é uma parte muito difícil da história, mas confesso que acabo seguindo a cronologia dos livros didáticos;
O pensamento do ensino de história de forma temática também acho complicado pelo conhecimento prévio que nossos alunos tem, e vejo também que no vestibular cobram um conhecimento codentudista.
Já tentei por várias vezes mudar a metodologia, mas busco uma forma de ensinar história, principalmente no fundamental, de uma forma mais atraente, então eu tenho muitas críticas a minha forma de ensinar história. Quanto aos recursos vocês sabem que é o básico; livro didático (quando tem), giz, quadro e saliva.
A informatização tão falada pelo governo não funciona com ele diz, na maioria das escolas não podemos levá-los a sala de informática, porque quebram o computador, não pesquisam o que pedimos; por outro a maioria dos professores, eu por exemplo, não temos tanta habilidade assim com  computadores e na maioria das escolas nem sulfite tem, bibliotecas que só tem os livros didáticos.

06)      Até que ponto você considera a aula de História como fundamental para o crescimento intelectual do aluno enquanto cidadão? Justifique sua resposta.
É imprescindível. Pois é na história que os mesmo vão ter conhecimento político, social de uma forma crítica para poder lutar por uma sociedade melhor e quando adultos escolherem melhor seus representantes e buscarem uma vida com melhor qualidade de vida.


Questionário aplicado com a segunda professora: Professora Marize B. A. da rede pública de ensino, atuante no Colégio Estadual do Jardim Independência, Ensino Fundamental e Médio, localizado na Rua Duque de Caxias, 1410, Jardim Independência, Sarandi-Pr.

01)      Como você avalia a participação do aluno no dia-a-dia da disciplina de História? E qual a importância dessa participação para a aprendizagem do aluno?
Há uma grande dificuldade da participação do educando em vários aspectos na sala de aula, mas dimensionando o ensino da história tenho como ponto a destacar a dificuldade de reflexão e leitura, diálogo e materialização dos dados da história, o que torna distante muitas vezes para o educando e eles consideram como se não tivesse importância, a todo momento não dá para fazer visitas, ver filmes, etc..., é necessário o estudo, a discussão para construir os dados históricos.

02)      Na sua opinião, quais atitudes o professor deveria tomar, em sala de aula, para melhorar a qualidade de aprendizagem do estudante?
Proporcionar estes diferenciais acima citados, construir dados, imagens, procurando partir de dados concretos para buscar seus fundamentos na história. 

03)      Na sua opinião, onde há relação entre os conhecimentos que são mediados para o aluno, por meio da disciplina de História, e o cotidiano deste aluno enquanto cidadão?
Na história é o próprio “sujeito” que faz a história, logo, é importante a todo conteúdo mediar com o cotidiano.

04)      Na sua opinião, em que medida os conhecimentos prévios do aluno, a respeito da História, influenciam e/ou contribuem à aula na construção de novas aprendizagens e/ou sedimentação dos conhecimentos já existentes?
É na identificação da própria história, e no olhar em seu cotidiano e deixar o educando sentir-se parte da história que cria-se as condições para a construção mais rela de novas aprendizagens, onde vão gerando relações e significados.

05)      De acordo com sua concepção de ensino, como se dá a preparação dos conteúdos às aulas de ensino de História? E, ainda, como você avalia sua metodologia e recursos disponíveis, na disciplina de História, para obter êxito em sala de aula para o processo de aprendizagem dos alunos?
- Investigando as ideias históricas dos educando;
- Finalidades em relação às ideias relacionadas à produção do conhecimento histórico, com a evidência histórica utilizando fontes históricas à parte da historiografia e produção de narrativas históricas pelos jovens estudantes. Demarcação espaço-temporal.
A dificuldade está em encaminhar e construir estes passos acima citados com as dificuldade do estudo diante da rapidez e de um cotidiano que se apresenta cada vez mais facetado de respostas imediatas de satisfação, no estímulo a propaganda e consumo.

06)      Até que ponto você considera a aula de História como fundamental para o crescimento intelectual do aluno enquanto cidadão? Justifique sua resposta.
O estudar história possibilita levar o cidadão(ã) a compreender que em diferentes contextos históricos, o homem foi buscando formas de preservar e repassar o conhecimento historicamente produzido às novas gerações, e é fundamental para o seu crescimento intelectual a valorização e aprofundamento da memória histórica e na continuidade na construção da própria existência.


Questionário aplicado com a terceira professora: Professora V. R. S. da rede pública de ensino, atuante no Colégio Estadual do Jardim Independência, Ensino Fundamental e Médio, localizado na Rua Duque de Caxias, 1410, Jardim Independência, Sarandi-Pr.

01)      Como você avalia a participação do aluno no dia-a-dia da disciplina de História? E qual a importância dessa participação para a aprendizagem do aluno?
Infelizmente a participação é muito pequena, os alunos não gostam de ler e têm dificuldade de prestar atenção nas aulas, o que dificulta a aprendizagem e a reflexão sobre os processos históricos estudos. Com relação à importância da participação, ela é fundamental para que os processos de ensino-aprendizagem se efetive na medida em que ajuda o aluno a compreender o contexto que está sendo estudado facilitando o desenvolvimento do pensar historicamente.

02)      Na sua opinião, quais atitudes o professor deveria tomar, em sala de aula, para melhorar a qualidade de aprendizagem do estudante?
Refletindo sobre minha prática pedagógica, eu procuro me instrumentalizar de vários recursos para tornar a aula mais atrativa e facilitar o processo de ensino-aprendizagem (discussões, leituras, análise de imagens, vídeos, filmes, documentários). No entanto, os objetivos de atingir uma melhor qualidade de ensino nem sempre são alcançados. Na minha opinião, os problemas de ensino e aprendizagem não passam pela prática do professor, mas sim pelas condições de ensino e pelo desenvolvimento histórico da sociedade atual pautada no imediatismo e na satisfação das necessidades individuais de cada indivíduo, que deixam o coletivo e as construções a longo prazo no segundo plano.

03)      Na sua opinião, onde há relação entre os conhecimentos que são mediados para o aluno, por meio da disciplina de História, e o cotidiano deste aluno enquanto cidadão?
Em minha opinião, os conhecimentos mediados pela disciplina de história são fundamentais para o cotidiano dos alunos enquanto cidadãos na medida em que possibilita aos alunos compreender os mecanismos do desenvolvimento histórico de outras sociedades, e ao fazer isso, instrumentaliza aos alunos compreenderem a sociedade em que vivem, capacitando-os assim, a exercer os seus direitos e deveres.

04)      Na sua opinião, em que medida os conhecimentos prévios do aluno, a respeito da História, influenciam e/ou contribuem à aula na construção de novas aprendizagens e/ou sedimentação dos conhecimentos já existentes?
Os conhecimentos prévios do aluno é o ponto de partida da construção do processo de ensino e aprendizagem, pois possibilitam que, partindo do dia-a- dia dos alunos, do que eles já conhecem, a construção de novas aprendizagens aconteça de uma forma mais natural.

05)      De acordo com sua concepção de ensino, como se dá a preparação dos conteúdos às aulas de ensino de História? E, ainda, como você avalia sua metodologia e recursos disponíveis, na disciplina de História, para obter êxito em sala de aula para o processo de aprendizagem dos alunos?
A preparação do conteúdo para as aulas de história deve partir da problematização do tema a ser trabalhado e dos conhecimentos prévios dos alunos no sentido de facilitar o processo de ensino-aprendizagem. Com relação à minha metodologia, procuro utilizar da melhor forma possível os recursos disponíveis (explorando da melhor forma possível os livros didáticos e os documentos e imagens que ele apresenta, utilizando vídeos, documentários e filmes sobre o conteúdo, utilizando laboratório de informática para pesquisas, realização de debates, discussões, realização de atividades que possibilite a reflexão...) para obter êxito no processo de ensino-aprendizagem. Infelizmente, este êxito nem sempre acontece.

06)      Até que ponto você considera a aula de História como fundamental para o crescimento intelectual do aluno enquanto cidadão? Justifique sua resposta.
Eu considero a disciplina da história fundamental para o crescimento intelectual do aluno enquanto cidadão, pois ela instrumentaliza o aluno a compreender a sociedade em que vive, a compreender os mecanismos que a levaram a ser como ela é, facilitando assim que ela possa perceber-se enquanto sujeito histórico, capaz de interferir no processo histórico do mundo em que vive e participar da transformação da sociedade, nesse sentido, a história é fundamental no desenvolvimento do aluno-cidadão.













ANEXO II:
Entrevistas feitas com os alunos do Colégio Estadual do Jardim Independência Ensino Fundamental e Médio

















1ª Aluna: A.P. L. S. - 7º Série E – Período: Vespertino     14 anos


01)      Como você avalia a atuação do professor da disciplina de História no dia-a-dia referente ao ensino de História? E qual a importância dessa atuação para a sua aprendizagem enquanto aluno?
Eu preciso que a minha professora, não nos da uma explicação adequada no que deveríamos ler, em vez de ela passar uma pergunta ou resumo e explicar, ela dita para nos as perguntas e não fala mais nada, para mim ela não prepara uma aula direito, antes de vim para escola dar aula.

02)      Na sua opinião, quais atitudes/comportamentos o aluno deveria ter, em sala de aula, para melhorar sua qualidade de aprendizagem enquanto estudante ?
Para mim, o aluno deveria prestar mais atenção na aula, pedir informações ao professor, para se manter mais informado, responder todas as tarefas que o professor pediu, perguntar uma questão que não sabe ler mais o livro de história do aluno...

03)      Na sua opinião, onde há relação entre os conhecimentos adquiridos por meio da disciplina de História e o cotidiano do aluno enquanto cidadão?
Para uma boa formação de cidadão, precisamos muito da disciplina de história, porque é fundamental, quanto a vida política e cultural e também para entendermos os problemas de nossa cidade e do nosso país

04)      Na sua opinião, em que medida seus conhecimentos prévios, a respeito da História, influenciam e/ou contribuem à aula na construção de novas aprendizagens e/ou sedimentação dos conhecimentos já existentes?
            Me ajudam  a entender melhor as  aulas, entender melhor sobre o que falam, contribuem para um melhor desenvolvimento em classe e a questionar melhor as leis, para ter um compreedimento melhor sobre o assunto.

05)      De acordo com seus conhecimentos, como se dá a preparação dos conteúdos às aulas de ensino de História? E, ainda, como você avalia a metodologia e recursos disponibilizados para o professor, da disciplina de História, para obter êxito em sala de aula no seu processo de aprendizagem enquanto aluno?
            Se dá uma preparação de conhecimento e informações, com entendimento sobre o que fala e os seus objetivos, e explicações. O modo que eu avalio é que o meu professor ele não prepara uma aula adequada para os alunos, ela não tem disponibilidade para nos levar na informática, e usa televisões para mostrar algum vídeo. Teria que ter muito mais recursos.

06)      Até que ponto você considera a aula de História como fundamental para o seu crescimento intelectual enquanto aluno e enquanto cidadão? Justifique sua resposta.
Enquanto aluno eu considero muito importante, porque eu preciso desse conhecimento para saber de onde surgiram os direitos e deveres, ou outras histórias sobre o mundo em que vivo. Como cidadão é muito importante para avaliar  os meus direitos na política ou em uma faculdade e para eu saber o que aconteceu para ter surgido isso, e o que ganhou com isso.

2º Aluno: E. F. D. - 3º Série A – Período: matutino - 16 anos.


01)      Como você avalia a atuação do professor da disciplina de História no dia-a-dia referente ao ensino de História? E qual a importância dessa atuação para a sua aprendizagem enquanto aluno?
A atuação do  professor em sala de aula é “fraca”, pois persiste em incrementar algumas matérias já vista e já conhecidas por muitos em vez de dar procedência no conteúdo. Para o aluno que busca informações por conta própria  a atuação do professor tem pouca importância, mas para o aluno que não tem curiosidade em buscar conhecimentos é de extrema e fundamental precisão.

02)      Na sua opinião, quais atitudes/comportamentos o aluno deveria ter, em sala de aula, para melhorar sua qualidade de aprendizagem enquanto estudante ?
Deveria cooperara com o professor e se manifestar somente quando necessário; deveria participar, e debater com o professor, assuntos do conteúdo, extraindo assim mais conhecimento dele em sala.

03)      Na sua opinião, onde há relação entre os conhecimentos adquiridos por meio da disciplina de História e o cotidiano do aluno enquanto cidadão?
Principalmente na área da política, pois a história geral trás muitos fatos políticos com golpe, corrupção, governos populistas e etc;  podendo assim,  manter o aluno bem informado do que está acontecendo em seu país, não podendo assim ser manipulado tendo um conteúdo muito completo em relação ao histórico político.

04)      Na sua opinião, em que medida seus conhecimentos prévios, a respeito da História, influenciam e/ou contribuem à aula na construção de novas aprendizagens e/ou sedimentação dos conhecimentos já existentes?
            Geralmente em algumas criações de uma história engraçada ou a comparação de um fato da história comparado com um fato do dia-a-dia.

05)      De acordo com seus conhecimentos, como se dá a preparação dos conteúdos às aulas de ensino de História? E, ainda, como você avalia a metodologia e recursos disponibilizados para o professor, da disciplina de História, para obter êxito em sala de aula no seu processo de aprendizagem enquanto aluno?
            Em meu ver os professores deveriam ser menos formais (igual a todos os outros) e ser engraçado fazendo assim com quem os alunos não gravassem e sim aprendessem. A preparação devem se dar dividida ao que seria melhor e mais viável aos alunos.

06)      Até que ponto você considera a aula de História como fundamental para o seu crescimento intelectual enquanto aluno e enquanto cidadão? Justifique sua resposta.
Novamente volto a dizer: - O meu crescimento intelectual e enquanto cidadão é com o estudo da política.

3ª Aluna: F. A. R. J. - 3º Série A – Período: matutino - 17 anos



01)      Como você avalia a atuação do professor da disciplina de História no dia-a-dia referente ao ensino de História? E qual a importância dessa atuação para a sua aprendizagem enquanto aluno?
A minha professora é ótima percebe-se que ela ama a história e isso é muito bom para mim e meus colegas, pois ela passa que gosta e sabe o que faz então fica mais fácil de entendermos. Por ex: uma boa explicação detalhada.

02)      Na sua opinião, quais atitudes/comportamentos o aluno deveria ter, em sala de aula, para melhorar sua qualidade de aprendizagem enquanto estudante ?
Principalmente o comportamento, mais silêncio, participação, perguntas e comportamento.

03)      Na sua opinião, onde há relação entre os conhecimentos adquiridos por meio da disciplina de História e o cotidiano do aluno enquanto cidadão?
Penso que é na questão da política entre si, pois tudo o que vi até os dias de hoje envolve principalmente a política e a reflexão.

04)      Na sua opinião, em que medida seus conhecimentos prévios, a respeito da História, influenciam e/ou contribuem à aula na construção de novas aprendizagens e/ou sedimentação dos conhecimentos já existentes?
            É muito importante, pois uma história sempre liga a outra, sempre há comparações. E, se você já tem um conhecimento, tudo fica mais fácil para o entendimento.
05)      De acordo com seus conhecimentos, como se dá a preparação dos conteúdos às aulas de ensino de História? E, ainda, como você avalia a metodologia e recursos disponibilizados para o professor, da disciplina de História, para obter êxito em sala de aula no seu processo de aprendizagem enquanto aluno?
            Eu tenho certeza, meu professor se prepara muito bem: lê, pesquisa faz viagens para lugares importantes, para a história trás fotos. Contribuem bastante para o aprendizado, filmes, fotos, vídeos, livros, cartas depoimentos.

06)      Até que ponto você considera a aula de História como fundamental para o seu crescimento intelectual enquanto aluno e enquanto cidadão? Justifique sua resposta.
Como já disse, na parte política das reflexões, entender como foi e como é.


4ª Aluna: H. C. B. - 1º Série B – Período: Matutino - 15 anos



01)      Como você avalia a atuação do professor da disciplina de História no dia-a-dia referente ao ensino de História? E qual a importância dessa atuação para a sua aprendizagem enquanto aluno?
Percebe-se que a professora não leva para seu dia-a-dia o que ele entende por história, pelo fato de ser uma educadora deveria, ela, carregar com frequência e utilizar no seu dia-a-dia fora do local de trabalho. Deveria explicar um pouco melhor a matéria, que por sinal é fácil, mas precisa de uma boa explicação para ser entendida.
Para mim, a atuação da minha professora é muito importante, pois procuro9 carregar no meu dia-a-dia o que aprendo com ela.

02)      Na sua opinião, quais atitudes/comportamentos o aluno deveria ter, em sala de aula, para melhorar sua qualidade de aprendizagem enquanto estudante ?
Na minha opinião, deveria ser um pouco mais interessada nos assuntos a serem discutidos dentro da sala de aula e procurar estudar mais em casa para não esquecer das matérias já aprendidas. Contando também não só com meu comportamento, mas também o dos meus colegas de classe que são muito desinteressados por todas as matérias.

03)      Na sua opinião, onde há relação entre os conhecimentos adquiridos por meio da disciplina de História e o cotidiano do aluno enquanto cidadão?
Muitas relações, pois muitas vezes o que aprendemos do passado podemos levar para nosso cotidiano para não cometermos o mesmo erro que as pessoas daquele tempo cometiam, ou, melhorar ainda mais o mundo de hoje, em vista do que era e do que é atualmente. Exemplo: as guerras que aconteciam e ainda hoje acontecem, muitas vezes por motivos que não há necessidade de tanta discórdia.

04)      Na sua opinião, em que medida seus conhecimentos prévios, a respeito da História, influenciam e/ou contribuem à aula na construção de novas aprendizagens e/ou sedimentação dos conhecimentos já existentes?
            Influenciam muito, pois o que aprendemos do 1º ano do Ensino Médio, já vimos em séries anteriores, mas agora estamos vendo algo mais aprofundado, com mais detalhes, com isso, se não soubéssemos um pouco do já sabemos, ficaria muito mais difícil agora para aprendermos.

05)      De acordo com seus conhecimentos, como se dá a preparação dos conteúdos às aulas de ensino de História? E, ainda, como você avalia a metodologia e recursos disponibilizados para o professor, da disciplina de História, para obter êxito em sala de aula no seu processo de aprendizagem enquanto aluno?
            Percebo que muitas vezes as aulas são preparadas em horas atividades ou nem são preparadas.
            Poderia ser uma aula mais divertida e com mais recursos, usando a televisão ou sala de informática, mas isso vai muito da vontade do professor, das condições do colégio e também do comportamento do alunos que muitas vezes não colaboram em uma aprendizagem diferente.

06)      Até que ponto você considera a aula de História como fundamental para o seu crescimento intelectual enquanto aluno e enquanto cidadão? Justifique sua resposta.
Até o ponto de poder entender o conteúdo e principalmente perceber o que foi errado e o que foi certo nas histórias de antigamente, para então poder fazer a coisa certa e ter conhecimento de aluna, mas também de cidadã. Exemplo: o erro que os cidadão que não pensavam, apenas votavam.


5ª Aluna: L. G. O. - 1º Série B – Período: Matutino - 15 anos


01)      Como você avalia a atuação do professor da disciplina de História no dia-a-dia referente ao ensino de História? E qual a importância dessa atuação para a sua aprendizagem enquanto aluno?
Minha professora atual, acho que falta mais um pouco de explicação, pois a antiga, explicava  muito bem, passava a matéria certa, então a nova deveria ter um pouco mais de vontade para explicar a matéria, porque muitas vezes eu não entendo nada do  que ela passa e tenho certeza que os demais também não.

02)      Na sua opinião, quais atitudes/comportamentos o aluno deveria ter, em sala de aula, para melhorar sua qualidade de aprendizagem enquanto estudante ?
Como todos sabem, existem os deveres do aluno e do professor. Então eu acho que o professor é igual, se comporta como tal o aluno, às vezes o aluno pode até não ser dos melhores, depende do professor.
Cada um deve se colocar no seu lugar, tanto aluno como professor, para assim a aula não ficar chata. De uma maneira simples, como por exemplo: o aluno quer aprender, então ele presta atenção e aprende, para a aula ficar boa e o professor se sentir bem, já o aluno não quer nada com nada deveria ter educação e ficar quieto, pois tem gente que quer aprender

03)      Na sua opinião, onde há relação entre os conhecimentos adquiridos por meio da disciplina de História e o cotidiano do aluno enquanto cidadão?
Eu acho que tudo o que se aprende dentro de uma sala de aula, se vive fora dela também, em tudo o que fazemos existe um pouco de história, tudo tem sua história, as vezes o que a gente vê, como fotografias por exemplo e uma história, então tem tudo a ver, essa relação entre a disciplina de história e a nossa vida lá fora.

04)      Na sua opinião, em que medida seus conhecimentos prévios, a respeito da História, influenciam e/ou contribuem à aula na construção de novas aprendizagens e/ou sedimentação dos conhecimentos já existentes?
            Eu acho que entender melhor, pois se a gente já não soubesse sobre algumas coisas, seria mais complicado, por exemplo, agora estamos estudando Roma, se a gente não soubesse um pouco do passado não iríamos entender nada.

05)      De acordo com seus conhecimentos, como se dá a preparação dos conteúdos às aulas de ensino de História? E, ainda, como você avalia a metodologia e recursos disponibilizados para o professor, da disciplina de História, para obter êxito em sala de aula no seu processo de aprendizagem enquanto aluno?
            O Professor deveria preparar o conteúdo com mais temo e mais atenção, porque as vezes eles, passam  uma coisa que não tem nada haver com o que estamos estudando. Então deveria ter mais preparação.
Na minha sala, a TV criou teia de aranha, pois na disciplina de história, a gente nunca nada, só em outras, então a professora deveria trazer algo diferente, porque a aula já é chata, ainda mais nessa mesmice, de só tarefa no quadro. Como a gente só faz tarefa do quadro, é ruim, é a mesma coisa todo dia, se a professora usasse a TV seria bem melhor, não iria ficar na mesma coisa sempre, só o quadro.

06)      Até que ponto você considera a aula de História como fundamental para o seu crescimento intelectual enquanto aluno e enquanto cidadão? Justifique sua resposta.
Até que eu posso entender o que a professora ensinou, para eu levar para fora, para a vida, pois caso contrário vai ficar difícil. Assim, isso é fundamental. Porque às vezes eu não entendo muita coisa, porque falta um pouco da professora.  Espero que a professora se aperfeiçoe mais, para ficar melhor para todos nós.

6ª Aluna: M. C. F. - 3º Série B – Período: Noturno - 16 anos



01)      Como você avalia a atuação do professor da disciplina de História no dia-a-dia referente ao ensino de História? E qual a importância dessa atuação para a sua aprendizagem enquanto aluno?
Boa, a importância dessa aula no nosso aprendizado como aluno, é que a explicação da professora, abre muito mais nosso conhecimento no nosso cotidiano do dia-a-dia. Para podermos lidar, melhor com as experiências da vida que enfrentamos fora do colégio.

02)      Na sua opinião, quais atitudes/comportamentos o aluno deveria ter, em sala de aula, para melhorar sua qualidade de aprendizagem enquanto estudante ?
Todo aluno deve ter o respeito com todos os professores em sala de aula, pois quanto maior à dedicação aos estudos, melhor será seu aprendizado. Como por exemplo: ser educado, respeitar o professor(a) quando estiver explicando, não ficar de conversinha durante à aula,  tudo isso ajudará o professor à dar sua aula, e ajudará o próprio aluno, pois ele estará aprendendo melhor.

03)      Na sua opinião, onde há relação entre os conhecimentos adquiridos por meio da disciplina de História e o cotidiano do aluno enquanto cidadão?
Em tudo, pois tudo que aprendemos na aula de história servirá de conhecimento fora do colégio. Também me ajuda a entender coisas que a professora me deu à muito tempo atrás e quando eu vejo eu lembro que ela já me ensinou antes.

04)      Na sua opinião, em que medida seus conhecimentos prévios, a respeito da História, influenciam e/ou contribuem à aula na construção de novas aprendizagens e/ou sedimentação dos conhecimentos já existentes?
            Bom, eu já tenho um conhecimento sobre o que é história,, mas quando eu vejo algo, logo já contribui para eu entender melhor o que estará acontecendo de verdade.

05)      De acordo com seus conhecimentos, como se dá a preparação dos conteúdos às aulas de ensino de História? E, ainda, como você avalia a metodologia e recursos disponibilizados para o professor, da disciplina de História, para obter êxito em sala de aula no seu processo de aprendizagem enquanto aluno?
            Com certeza antes dela entrar na sala de aula, ela deve ler, estudar e montar o conteúdo que dará na sua aula como por exemplo o xérox. Isso é muito bom, assim, ela nos ensinará melhor e terá uma boa qualificação com professor (a).

06)      Até que ponto você considera a aula de História como fundamental para o seu crescimento intelectual enquanto aluno e enquanto cidadão? Justifique sua resposta.
Eu acho muito importante a aula de história, pois a matéria não existe só para nós saber o que é a matéria de história, mas sim, a história serve para dar exemplos do que já aconteceu, acontece, ou vai acontecer em nossa vida, com cidadãos.


7ª Aluna: M. A. - 3º Série B – Período: Noturno -18 anos



01)      Como você avalia a atuação do professor da disciplina de História no dia-a-dia referente ao ensino de História? E qual a importância dessa atuação para a sua aprendizagem enquanto aluno?
Minha professora de história começou a nos dar aula faz pouco tempo, mas o que já vi dela, é muito competente, segura, responsável e interessada em ajudar os alunos, isso me ajuda muito como aluno me ensinando melhor o conteúdo..

02)      Na sua opinião, quais atitudes/comportamentos o aluno deveria ter, em sala de aula, para melhorar sua qualidade de aprendizagem enquanto estudante ?
Sentar em um lugar em que tivesse melhor visão do quadro, perguntar tudo o que tivesse dúvida, anotar tudo que puder e prestasse muita atenção.

03)      Na sua opinião, onde há relação entre os conhecimentos adquiridos por meio da disciplina de História e o cotidiano do aluno enquanto cidadão?
Muitas vezes passamos por certas situações como: votar, exigir nossos direitos e outros, que já sabemos como resolver porque tivemos instruções dentro da sala de aula.

04)      Na sua opinião, em que medida seus conhecimentos prévios, a respeito da História, influenciam e/ou contribuem à aula na construção de novas aprendizagens e/ou sedimentação dos conhecimentos já existentes?
            O tempo de vida que tenho e o que já aprendi nesse tempo, contribui muito bem para o meu aprendizado em história.

05)      De acordo com seus conhecimentos, como se dá a preparação dos conteúdos às aulas de ensino de História? E, ainda, como você avalia a metodologia e recursos disponibilizados para o professor, da disciplina de História, para obter êxito em sala de aula no seu processo de aprendizagem enquanto aluno?
            Essas aulas são muito bem apresentadas através de literatura filme e estudo, eu acho isso importante para o meu aprendizado, pois o professor consegue transmitir melhor o conteúdo.

06)      Até que ponto você considera a aula de História como fundamental para o seu crescimento intelectual enquanto aluno e enquanto cidadão? Justifique sua resposta.
A aula de história para mim é de estrema importância, vais me ajudar hoje como aluno e muito no futuro com cidadão. Ex: como aluno – no vestibular, no ENEM, como cidadão na hora de votar, exigir meus direitos.



[1] PRADA, Lenir Rosa André. EDUCACÃO CONTEMPORÂNEA: ATO POLÍTICO OU ECONOMICO? Disponível em
[2] GOTTARDO, Edelar Carlos. FRACASSO ESCOLAR: FAMÍLIA x ESCOLA. Disponível em
[3] GOMES, Adriana Aparecida Molina; MARQUESIN, Denise F. Bagne. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Disponível em
[4] Prof. Michel - formado pela UEL, com Especialização. Fund. Ed. E Mestrado em Educação. Prof. desde 96, atualmente nas escolas públicas: Colégio Estadual Helena Kolody e Colégio Estadual Jardim Panorama– Sarandi/Pr
[5] Roseli Cristina graduada em História e Geografia (FAFI MAN Mandaguari), atualmente atua na Escola Estadual Antônio Francisco Lisboa – Sarandi/Pr

[6] THEOBALD, Henrique Rodolfo. Experiência de professores com a investigação em Educação Histórica. In: Associação Nacional de História – ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – 2007. Disponível em < http://snh2007.anpuh.org/resources/content/anais/Henrique%20Rodolfo%20Theobald.pdf>

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